domingo, 8 de janeiro de 2017


A criar mundos estranhos
Levo a vida desvairado
Caio fora do cercado
E de todos os rebanhos
E assim todos meus ganhos
Tudo aquilo que completa
Traço curva traço a reta
Nesta minha rodovia
Minha carta de alforria
Minha alma de poeta

Os senhores deste mundo
A tomar todos espaços
Explorar todos os braços
Com seu modo iracundo
Hoje vejo não confundo
Como esse povo pateta
Essa humanidade beta
Gado nesta economia
Minha carta de alforria
Minha alma de poeta

O falso libertador
Outra face da moeda
Do poder que não arreda
Outro lado do opressor
Tem pulsão de ditador
Isso tudo que acarreta
E por ser falso profeta
Com sua vã demagogia
Minha carta de alforria
                        Minha alma de poeta 

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