Eu me chamo perplexo
Tu te chamas medo
Ele chama-se fome
Nós nos chamamos reféns
Vós vos chamai de cidadãos
Eles se chamam senhores do
mundo
Eu me calo e espero a hora
Tu te calas e bebes
Ele se cala e enlouquece
Nós nos calamos e seguimos
Vós vos calais alienados
Eles se calam conspirando
contra todos
Eu ameaço um auto exílio
Tu ameaças um suicídio
Ele ameaça: - é um assalto!
Nós ameaçamos uma greve
Vós ameaçais “até breve”
Eles ameaçam de morte
Eu penso em prosseguir
Tu pensas em consumir
Ele pensa em sobreviver
Nós pensamos bem diferente
Vós pensais que sabeis de
tudo
Eles pensam que ainda
pensam por nós
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