domingo, 9 de setembro de 2018

BAIÃO DO ASFALTO


Baião que faço que não fico só/ Juntando notas caio num forró
O meu poema nordestino vem / De um Cariri de um Pajeú também
E na viola que eu arrocho o nó
Baião de cearense que mora em Recife
Não sobe no salto, se ele vem do asfalto
Que importa enfim
Gonzagão fala alto, mas escuta Jobim

Da Paraíba vem a minha avó e potiguar mãe e avô que vêm
Do Maranhão povo do meu pai
De Pernambuco filhos querer bem
Um baião nesse tempo juntar os acordes
Vestir melodia e buscar harmonia
Moderno e tradição
Se fazer poesia galopar num baião..

            ALLAN SALES

Nenhum comentário:

Postar um comentário